segunda-feira, 11 de abril de 2011

"Monótono, pacato, aceito, desfeito"

Sem ato, segundos, até anos
passando tanto tempo
ficando assim sem sentir o vento
amor, não tem
calor, nem por um vintém

O frio na barriga, jamais
aquilo, para ela, era pedir de mais
bloqueio, sorteio, tanto faz, para ela não importa
Sorriso de consolação, mais um dia que fecha a porta

Como tudo aquilo era ruim
ela preferia não ter um rim
ter só o que comemorar, tim-tim

O dia da decisão, que coragem
sem o carro na garagem, alegria
uma separação sem emoção
ele não estava mais no seu coração
ali só cabia a razão

Que bom, sem bombom, uma reconstrução
a mulher de volta, a mãe sem revolta
nada a abala de novo
experiência, paciência, a licão do dia
como aquela mulher sorria

Ela finalmente sentia
animada corria, vivia
daquele rosto algumas lágrimas ainda caiam
mas não por ele
era por ela
era a tempestade passando
o dia clareando
uma vida se renovando.

Um comentário:

  1. amei... tudo di bom, você foi ótima em descerver os detalhes, resumiu num poema minha história, obrigada beijos ti amuu

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